Pular para o conteúdo principal

Projeto reúne currículos de moradores de rua

O objetivo é aproximá-los das vagas existentes e diminuir o pré-conceito que envolve a maioria das pessoas nessa situação

Segundo dados do IBGE, há 1,8 milhão de moradores de rua no Brasil, sendo 15 mil apenas em São Paulo. Além de enfrentar as dificuldades diárias, as pessoas que vivem nessa situação têm de lidar com o preconceito, já que são constantemente taxadas de ladrões, marginais e drogadas.
Visando reverter este quadro e dar novos rumos a estas pessoas, o projeto brasileiro Olhe reúne currículos de moradores de rua que estão em busca de oportunidades no mercado de trabalho.
A pesquisa citada no início do texto ainda revela que a maioria das pessoas que vivem na rua são alfabetizadas e não possuem vícios. Com grande potencial, elas merecem chances assim como qualquer outro trabalhador. O Coletivo Criativo F5 criou, então, o primeiro banco de currículos online de pessoas em situação de rua para fazer a conexão com possíveis empregadores.
Ainda em fase inicial de formação, o projeto conta atualmente com quatro pessoas que compartilham suas histórias de vida e habilidades de trabalho, para que então possam arrumar um emprego e ganhar dinheiro. No momento, o site busca por mais parceiros para que possa ampliar as oportunidades e impulsionar a plataforma, para que mais pessoas sejam beneficiadas.
No portal, é possível ter acesso às quatro pessoas disponíveis e assistir às suas histórias. Apoiados por uma ONG, os profissionais estão em abrigos da prefeitura com uma perspectiva animadora e cheia de possibilidades.
Assista abaixo o vídeo “Onde está o …?”, produzido pelo coletivo F5 em parceria com a produtora Usina Reality para divulgar o projeto.
Via Consumidor Consciente 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Irmãs exportam caldo de cana na caixinha para o Japão

Ir à feira e beber um caldo de cana gelado é um prazer que faz parte da vida dos brasileiros há décadas. Então, por que ninguém ainda inventou o caldo de cana em caixinha? Foi justamente essa pergunta que levou as irmãs Ana Carolina Salles Leite Viseu e Ana Maria Leite a iniciarem a Acana, marca que vende o caldo (também conhecido como garapa) em embalagens Tetra Pak. Elas lançaram o produto em setembro do ano passado, já exportam para países como o Japão e esperam faturar R$ 5 milhões em 2016. As irmas Ana Maria Leite e Ana Carolina Salles “A ideia surgiu num almoço familiar”, lembra Ana Carolina. A história da família com a cana-de-açúcar já é antiga. Eles têm uma fazenda em São Carlos há várias gerações, e desde 1950 a propriedade é usada para plantação de cana, sendo que parte da produção ia para os garapeiros. “Percebemos que a água de coco já estava na caixinha, e o açaí também. Fizemos uma pesquisa e vimos que havia um mercado para o caldo se industrializar”, conta Ana...

Manchetes dos principais webjornais do Brasil nesta quarta-feira 25/11/2015

Diario de Pernambuco Enfrentamento ao Aedes aegypti é orçado em R$30 milhões Jornal do Commercio País está diante de problema de saúde pública de grandes dimensões Folha de Pernambuco Microcefalia dobra em Pernambuco Folha de São Paulo Samarco colocou na gaveta plano de prevenção de risco em Mariana Estadão (SP) Dilma ignora alertas e dispensa exigência de visto durante Rio 2016 O Globo (RJ) PF investiga empréstimos de até R$518 milhões do BNDES a Bumlai Jornal do Brasil (RJ) Cunha insiste no afastamento de relator no Conselho de Ética Correio Braziliense (DF) Ventos fortes assustam e causam estragos em regiões do DF Estado de Minas (MG) Compromisso com empregados vai até janeiro, diz presidente da Samarco.  Zero Hora (RS) Padronização nacional do currículo escolar causa polêmica

Um raio-x sobre o dia do trabalhador no Brasil

O dia do trabalhador, dia do trabalho ou dia internacional dos trabalhadores é comemorado anualmente no dia 1 de maio e grande parte dos países espalhados pelo mundo, sendo inclusive feriado em alguns deles como Brasil e Portugal por exemplo. As ruas de Chicado nos Estados Unidos e nas ruas de Paris, foram travadas as maiores manifestações (tendo inclusive registro de mortes de trabalhadores e agentes policiais) que reivindicavam a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. A norte americana aconteceu em 1886 e a parisiense três anos mais tarde. A manifestação francesa decidiu convocar anualmente os trabalhadores para que pudessem lutar pela redução da jornada. Em 1 de maio de 1891, uma manifestação no norte da França resulta na morte de dez manifestantes. Esse fato serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como o dia internacional da reivindicação de condições laborais. ...